quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ESQUADRIAS

Esquadrias



Você sabe o que é uma esquadria? Você pode não conhecer por esse nome, mas certamente sabe o que é. Esquadria é a designação genérica de portas e janelas. Suas funções de maior importância são:
- Iluminação: uma esquadria pode promover a iluminação de um ambiente por meio da entrada de luz natural.
- Ventilação: aberta a esquadria, há a renovação do ar do ambiente pela entrada do ar externo.
- Isolamento: também proporciona isolamento acústico e térmico.
- Acesso: controle de entrada e saída (trânsito de pessoas e veículos).

Componentes de uma esquadria
Na imagem a seguir, é representado o batente de uma porta, no entanto, a nomenclatura das esquadrias de janelas será igual. O que varia é a secção do corte AA, que deve ser adaptado para janelas.




Materiais utilizados
São utilizados diversos tipos de materiais para a execução de esquadrias, tais como:
a)Madeira
- A madeira deve ser tratada contra fungos e cupins.
-Deve estar devidamente seca antes da fabricação, pois o risco de empenhamento e alteração de medidas é alto.
- Para manutenção de sua textura e beleza, é necessário pintura de proteção periodicamente.
-É necessário ser protegida da umidade.
b)Ferro
-Aumenta a segurança.
-Não deve ser utilizada em regiões litorâneas, pois a presença de salinidade que danificará o ferro.
-A ferragem deve ser lixada e limpa com solvente antes de realizada a pintura.
c) Alumínio
 -Elemento leve.
- Dispensa pintura.
-É encontrado em diversas cores e padrões.
-Pode ser utilizada em regiões litorâneas, pois é resistente à salinidade.
-Não pode receber respingos de argamassa ou concreto, pois a peça será manchada permanentemente.
d)PVC (policloreto de vinila)
-Dispensa pintura
-Elemento de pouco conhecimento do público consumidor.
-É necessário verificar se o produto é resistente á ação dos raios ultravioleta.
e)Vidro
-Cada vez mais utilizado.
-Permite iluminação total.
-O vidro deve ser “temperado”.


Tipos de esquadrias

Esquadrias de portas

Porta de abrir
A porta de abrir é a que mais se encontra nas casas brasileiras. É a porta “comum”, que utiliza dobradiças e conta com um batente para fixá-las, onde a folha da porta se encaixa.

No sentido de quem entra, a folha (a face da porta) pode ser aberta à esquerda ou à direita. Nesta imagem, a porta é aberta à direita com três folhas, sendo duas fixas.
Porta camarão
A porta camarão articulada é um estilo de abertura diferente das versões tradicionais, e ao invés de abrir para dentro ou para fora, esse tipo de porta abre- se para as laterais, se acumulando e pequenos módulos.
 
Porta de correr
Esse tipo de porta permite abertura horizontal, sendo fixadas em trilhos ou similares. A grande vantagem está na economia de espaço e versatilidade.


Porta de correr com quatro folhas, sendo duas fixas.

Porta pivotante
Um pino chamado pivô vai ser responsável pelo seu movimento. Sua estética é sua grande vantagem, mas ela peca quando o assunto é vedação.


Tipos de janelas



Janela de Correr:
São as janelas e portas que vão correr lateralmente sobre um trilho no chão ou no teto. É um dos tipos mais comuns de janelas. Possui fácil operação, porém o vão livre para ventilação é de apenas 50%.



Janela de Abrir:
É formada por uma ou mais folhas, fixas nas laterais e que, quando feitas de duas folhas, se abrem no centro. Quando aberta, libera 100% do vão para ventilação, no entanto, o espaço ocupado por ela será maior.




Janela Basculante:
Gira horizontalmente como na imagem abaixo. Possui ventilação constante, mesmo em dias chuvosos, contanto que não haja vento. Favorece o direcionamento do fluxo de ar, ou seja, você poderá regular a direção que o vento entrará. Tem como desvantagem a falta de liberação total do vão.




Janela Guilhotina: 
Formada por uma ou mais folhas, que se movimentam por deslizamento verticalmente. Ventilação regulável conforme abertura das folhas. Exige manutenção mais frequente para regular a tenção dos cabos e o nível das folhas. Há possibilidades da quebra dos cabos.



Janela Projetante:
Possui uma ou mais folhas que se abrem a partir de um único eixo, horizontal e fixo na parte superior da folha. Possui ventilação na parte inferior do ambiente e não ocupa espaço interno. De difícil limpeza na parte externa, quando colocadas em ambientes altos. Libera apenas parte do vão, assim tendo seu espaço de ventilação reduzido.



Medida das Portas e Janelas
Portas: no mercado, as portas são encontradas geralmente com medidas padrões, em centímetros, de:

§  60x210
§  70x210
§  80x210
§  90x210
§  100x210

É importante lembrar, que, em uma construção, o ideal é escolher as portas que se adequam melhor a cada ambiente. Mesmo com os tamanhos padrões acima, ainda há a possibilidade de adquirir portas de outros tamanhos.
As portas devem ser 2cm mais largas que o vão da porta.          
            
Janelas: as janelas possuem tipos variados de medidas. Na hora de se escolher uma janela, deve-se dar atenção a área efetiva de ventilação, já que nem sempre as medidas comerciais serão ideias para a perfeita ventilação e iluminação do ambiente.      
                
Ferragens e Acessórios

Nada mais são que: trincos, fechaduras, fixadores de folhas, entre outros. A escolha desses materiais é feita de acordo com o gosto do usuário aliado a arquitetura e ao tipo de peça, sem esquecer da funcionalidade e segurança.   


Armazenamento

                
O armazenamento na obra deve ser feito em local seguro, onde não haja circulação de pessoas e equipamentos, seco, coberto, livre de poeiras, sem incidência de sol, sobre estrados fora do contato com o piso e livre de alagamentos, conforme a NBR 10821-5.

Armazenamento horizontal:

Quando armazenado na horizontal, as pilhas devem ter entre 10 e 15 peças, sempre afastadas do chão e com proteção para evitar contato dos fechos, dobradiças e fechaduras com os requadros. Peças de até 1,50 m podem ser separadas com sarrafos, calços EPS, entre outros.  Esquadrias maiores que 1,50m devem ter três calços espaçados equidistantes entre si, para que a mesma não sofra esforço de flexão.

Armazenamento vertical:

Na vertical, as esquadrias devem ter apoio total, com ângulo aproximado de 15° e não devem ter empilhamento adicional. Devem ter proteções como no armazenamento horizontal.
É importante verificar o manual do produto para possíveis orientações adicionais, que condicionam a sua garantia.

Assentamento
Deve ser realizado com bastante cautela, já que qualquer tipo de erro será de difícil correção.
Os caixilhos poderão ser de: madeira, alumínio, PVC, ferro e vidro.
Observações:

Na instalação de caixilhos industrializados, manuais de instalação e funcionamento deverão ser consultados.
As partes móveis dos caixilhos deverão ser devidamente protegidas durante a instalação.

Colocação das cunhas
Para a fixação do caixilho no vão da alvenaria, será necessária a colocação de cunhas, pressionando o caixilho contra a alvenaria. É importante que essas cunhas estejam pressionadas sobre os montantes. Se estiverem posicionadas sobre a travessa, irá ocorrer o seu “embarrigamento”, o que irá comprometer o funcionamento das folhas das portas e janelas.


Alinhamento da esquadria
A verificação do alinhamento da esquadria será necessária. Ao esticar uma linha rente aos montantes, a mesma deve estar com distância constante em relação à alvenaria.


SISTEMA DE ESGOTO

Esgoto



Chamamos de Esgoto a água proveniente do banho, limpeza de roupas, louças ou descarga do vaso sanitário. Dependendo do uso, há distintas denominações. Os resíduos provenientes das residências formam os esgotos domésticos, os formados no processo de fábricas recebem o nome de esgotos industriais e as água das chuvas são denominados pluviais e não podem ser lançados na rede de esgoto.
Esta diferenciação é importante porque para cada tipo ocorre formação de substâncias diferentes e necessidades de sistemas específicos para afastar e tratar os resíduos.
As instalações de esgotos sanitários, têm, por objetivo principal, a coleta e o afastamento das águas servidas, cuja origem são os aparelhos sanitários e os pisos internos das edificações, bem como seu encaminhamento ao destino indicado pelo poder público competente.
O destino dos esgotos sanitários pode ser a rede pública coletora de esgotos ou um sistema de coleta e transporte dos esgotos.
De maneira geral, as instalações de esgotos sanitários devem ser projetadas e executadas de modo a:
- Promover o esgotamento eficiente dos aparelhos e pisos;
- Promover o afastamento rápido e seguro das águas servidas;
- Impedir o acesso de odores, insetos e animais das canalizações para o interior dos edifícios;
- Permitir a inspeção e desobstrução;
- Impedir a contaminação de água de consumo e de gêneros alimentícios.

CAIXAS DE GORDURA: Em todos os prédios em que houver despejos gordurosos (pias de cozinha, de copa, laboratório, etc.) é obrigatório a instalação de caixas de gordura das quais saem os efluentes para as caixas de inspeção ou tubo de queda de gordura.

As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de fácil acesso e
 com boas condições de ventilação.
FOSSA SÉPTICA: É utilizada em locais onde não há fornecimento de tratamento da rede de esgoto. São unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto.

É constituída de três unidades: separar, filtrar e devolver ao meio ambiente.
Resíduos vindos da cozinha devem primeiro passar pela caixa de gordura. A primeira parte é responsável por separar os resíduos. Os mais densos ficam em baixo e os menos densos em cima, conforme a primeira parte vai enchendo, um cano localizado na parte superior é responsável por levar os líquidos para a próxima etapa, o filtro. No filtro, constituído por brita e areia, é responsável por filtrar os resíduos, tornando-os adequados para retornar ao meio ambiente sem agredi-lo.
Cuidados deverão ser tomados na execução de uma fossa séptica:
- Verificar a existência de fontes de água na propriedade. Caso hajam, a fossa deverá ser localizada numa distância de pelo menos 30m dos mesmos.

- O ideal é que a fossa não seja tão profundas por causa da inclinação da tubulação. 

SISTEMA DE ÁGUA QUENTE

ÁGUA QUENTE

O sistema de água quente em uma edificação é totalmente separado do sistema de água fria. A água quente deve chegar em todos os pontos de consumo desejados com temperatura e pressão adequadas para   funcionamento dos equipamentos (chuveiros, misturadores de lavatórios, de pias, etc.).

Os sistemas de água quente podem ser classificados em:

·           Individual: quando um equipamento alimenta um único aparelho.

·           Central privado: só equipamento é responsável pelo aquecimento de água que será distribuída em pontos de consumo de uma casa ou um apartamento.



·           Central coletivo: um só equipamento aquece a água que será distribuída a várias unidades, como por exemplo para todos os apartamentos de um edifício ou quartos de hotel.




Sistema Central Privado
                                                 
A fonte de energia utilizada para o aquecimento de água pode ser:

·         Elétrica 
·         Gás (GLP - gás liquefeito de petróleo ou GN - gás natural)
·         Óleo combustível
·         Lenha
·         Sol
·         Caldeira - Elétrica ou gás combustível



Segundo o princípio de funcionamento os sistemas podem ser de:

·         Acumulação - a água aquecida é armazenada para consumo imediato ou para um consumo posterior.

·         Passagem - a água é aquecida de forma instantânea para consumo imediato.

 Tipos de Aquecedores

Aquecedores Elétricos

·         De passagem: chuveiros elétricos comuns ou as torneiras elétricas de lavatórios e de pias de cozinha. São pouco eficientes e consomem muita energia





·         De acumulação: também chamados de boilers elétricos. São cilindros que podem ser horizontais ou verticais com uma ou mais resistências elétricas que fazem o aquecimento da água. Os cilindros possuem um revestimento térmico para evitar a perda de calor e um termostato mantém a temperatura automaticamente dentro dos limites estabelecidos. Eles podem ser instalados em qualquer local, sendo os locais mais comuns o maleiro de um guarda-roupas ou o forro da circulação ou do banheiro, quando o boiler é horizontal. É de fácil instalação, porém a eletricidade não é uma forma de energia eficiente para aquecer água. Eles podem ser de baixa pressão (quando instalado sobre os pontos de consumo) ou de pressão (que funcionam até uma pressão de 6 atm e permitem que sejam instalados abaixo dos pontos de consumo).




Aquecedores a gás

·         De passagem:  A água percorre um tubo em forma de espiral que sofre o aquecimento de uma chama central resultado da queima de gás combustível (Gás liquefeito de petróleo - GLP ou gás natural - GN). Não pode ser instalado em locais fechados. Exige no mínimo o ponto de saída para os gases resultantes da queima e uma área bem ventilada, pois para haver queima, além do gás é necessário oxigênio. Em edificações antigas é comum encontrar o aquecedor de passagem dentro dos banheiros, o que hoje é terminantemente proibido.



·         De acumulação:  Similar ao boiler elétrico, porém o aquecimento da água é feito através da chama resultante da queima de gás combustível em um tubo no centro do cilindro. Ocupa bastante espaço e o cilindro é vertical e deve ser instalado em local bem ventilado e com a exaustão dos gases feita de forma adequada.




 Aquecedores Solares

É a melhor opção para residências mesmo que não se tenha sol durante alguns dias, o boiler garante o aquecimento da água através de uma resistência elétrica. Merece cuidado na instalação em locais muito frios devido ao congelamento das placas e das tubulações. Na forma tradicional de instalação, o boiler deve se situar entre o reservatório e as placas de aquecimento.


                                     

A água sai do boiler (tubo azul) e entra na parte inferior das placas (coletores solares). Pelo princípio do termossifão, a água é aquecida pelos raios solares e sobe em direção à saída da placa na parte superior da mesma (tubo vermelho) e retorna ao boiler. O ciclo então é repetido infinitas vezes aquecendo a água cada vez mais até a sua utilização. Quando alguém utiliza a água quente, a água do reservatório superior é utilizada para completar o nível do boiler. A temperatura da água pode chegar a 70°C no verão e a 50°C no inverno nas cidades do sudeste.



Em países frios, o consumo de água quente chega a representar 1/3 do consumo total de água. Em países quentes como o Brasil, esses valores são menores conforme a NBR-7198/82 de Instalações prediais de Água Quente.


A água em um aquecedor elétrico atinge 70 °C, porém a água não é utilizada nessa temperatura. Temos que misturar a água quente com a água fria (em temperatura ambiente) e chegar a uma temperatura de utilização próxima a 38 °C em um banho.

SISTEMA DE ÁGUA FRIA

Água fria

Nesse artigo iremos lhes mostrar sobre a água fria, aquela na qual se escova os dentes, lava a louça, limpa a varanda da edificação. Vale lembrar que temos o objetivo de também mostrar a existência de uma Norma Brasileira sobre o assunto, ou seja, a NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria da ABNT.



Primeiramente, um conceito básico: É a água que vai para os pontos de utilização da edificação com sua temperatura ambiente, ou seja, sem sofrer aquecimento de forma não natural (chuveiro elétrico, um exemplo).
Os principais objetivos de um projeto dessa instalação são:
¨ Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público de abastecimento;
¨ Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida Norma Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-se assim, consequentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos;
¨ Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e conforto.
O sistema de abastecimento está ligado com o sistema de distribuição, sendo o de abastecimento se tratando das fontes de captação da água (redes públicas e fontes privadas) e o de distribuição as tubulações de alimentação que conduz a água até os pontos de consumo.
Existem dois tipos de sistema de distribuição: Direto e Indireto.
Sistema Direto: É aquele em que todas as peças de utilização do edifício são ligadas diretamente à rede pública, através de uma rede de distribuição.

Como vantagens do Sistema Direto, podemos citar:
  Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede de distribuição.
 Maior pressão disponível devido a pressão mínima de projeto em redes de distribuição pública ser da ordem de 15 m.c.a.
 Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios, bombas, registros de bóia, etc.
Como desvantagens, há:
 Falta de água em caso de interrupção no sistema de distribuição;
 Grandes variações de pressão ao longo do dia em razão dos picos de consumo na rede pública;
 Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade;
 Limitação da vazão, não havendo a possibilidade de instalação de válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público;
 Possíveis golpes de aríete;
 Maior consumo (maior pressão);
Sistema Indireto: A alimentação dos aparelhos, das torneiras e peças da instalação é feita por meio de reservatórios. Há duas possibilidades: por gravidade e hidropneumático.

Gravidade: A distribuição é feita através de um reservatório superior que por sua vez é alimentado, diretamente pela rede pública ou por um reservatório inferior.
Hidropneumático: A rede de distribuição é pressurizada através de um tanque que contém água e ar. É constituído por uma bomba centrífuga, um injetor de ar e um tanque de pressão.
Como vantagens do Sistema Indireto:
 Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções no fornecimento, temse um volume de água assegurado no reservatório;
 Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia;
 Permite a instalação de válvula de descarga;
 Golpe de aríete desprezível;
 Menor consumo que no sistema de abastecimento direto.
Como desvantagens, há:
 Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos mesmos;
 Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do reservatório;
 Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, registros de bóia e outros acessórios.
Sistema Misto: Sistema de distribuição no qual parte da instalação é alimentada diretamente pela rede de distribuição e parte é alimentada indiretamente, através dos reservatórios.

Sobre os reservatórios da rede pública apresenta uma determinada pressão, que varia ao longo da rede distribuição. Dessa maneira, se o reservatório domiciliar ficar a uma altura não atingida por essa pressão, a rede não terá capacidade de alimentá-lo. Como limite prático, a altura do reservatório com relação à via pública não deve ser superior a 9m. Quando o reservatório não pode ser alimentado diretamente pela rede pública, deve-se utilizar um sistema de recalque, que é constituído, no mínimo, de dois reservatórios (inferior e superior). O inferior será alimentado pela rede de distribuição e alimentará o reservatório superior por meio de um sistema de recalque (conjunto motor e bomba). O superior alimentará os pontos de consumo por gravidade.
 Melhor qualidade da água, pois o abastecimento é direto em torneiras para filtro, pia e cozinha e bebedouros;
 Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de abastecimento ou de distribuição;
 Permite a instalação de válvulas de descarga nos banheiros.
 Uma observação que podemos fazer, é que geralmente as pias da cozinha, lavatórios e chuveiros, tanto em residências quanto sobrados, podem ter duas torneiras: uma delas, abastecida pela rede pública e a outra, pelo reservatório.

É importante citar que é recomendado pela norma brasileira que, como mais conveniente para as condições médias brasileiras, seja utilizado o sistema de distribuição indireta por gravidade, admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto) desde que apenas alguns pontos de utilização, como torneira de jardim, torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados no pavimento térreo, sejam abastecidos no sistema direto. A utilização dos sistemas de distribuição direta ou indireta hidropneumática deve ser convenientemente justificada.

ESQUADRIAS